terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Venha cuidar do essencial: VOCÊ - Reportagem: Dançar uma poderosa terapia Corporal




































Dançar ! Uma Poderosa Terapia Corporal



Dançar é uma arte de expressão importante desde épocas remotas. Um corpo físico que dança traz consigo uma complexidade alegórica que se manifesta como corporeidade singular.

A corporalidade pode ser também definida como sendo o instante encantado e mágico “aqui e agora”. Rolando Toro Araneda (1914-2010), criou um sistema de movimento humano com efeitos terapêuticos, cuja metodologia é vivencial: a Biodanza. O princípio norteador da Biodanza é o Biocêntrico, onde a vida é o centro a ser retroalimentada, cuidada, promovida e sustentada.
A psicanalista e Didata em Biodanza Gisele Parreira afirma: “Acredito na Biodanza pelo grande poder da dança na integração da identidade e na expressão autêntica de si mesmo de forma progressiva e continuada, levando a se conhecer e integrar pelo sentir e pelo movimento. A pessoa vai percebendo que não basta fazer por fazer, mas sentir o que faz, e que cada gesto no cotidiano é a dança da vida, que estabelece uma conexão mais profunda consigo mesmo, fornecendo ao organismo mais vitalidade, imunidade e integração, como resultado de um equilíbrio neuroendócrino do sistema límbico, numa dança de reaprendizagem das funções orgânicas.” www.biodanzagp.com.br

Para o filósofo francês Roger Garaudy (1913-2012), “a dança é um modo de existir.” ¹

Para os Três Iniciados, no Princípio de Rítmo: “Tudo tem fluxo e refluxo; tudo têm suas marés; tudo sobe e tudo desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação.Este Princípio contém a verdade que em tudo se manifesta um movimento para diante e para trás, um fluxo e refluxo, um movimento de atração e repulsão. Existe sempre uma ação e uma reação, uma marcha e uma retirada, uma subida e uma descida. Isso acontece nas coisas do Universo, nos homens, nos animais, na mente e na energia da matéria. ” ²No centro do pé o momento presente; na parte distal o futuro.

Santo Agostinho de Hipona (354-430), dizia que louvava a dança e orava para que homens e mulheres aprendessem a dançar “senão, os anjos do céu não saberão o que fazer...”

Noel Rosa(1910-1937), numa compreensão repentina e intuitiva definiu insofismavelmente que: “Sambar é chorar de alegria/ é sorrir de nostalgia/ dentro da melodia”. Noel Rosa e Vadico(Oswaldo Gogliano-1910-1962). Feitio de Oração. 1932.

Luiz Gonzaga (1912-1989), o Rei do Baião, para que a dança nordestina se tornasse acessível a um maior número de interessados, ensinou cantando: “Eu vou mostrar pra vocês/Como se dança o baião/E quem quiser aprender/ É favor prestar atenção/Morena chega pra cá/ Bem junto ao meu coração/ Agora é só me seguir/Pois eu vou dançar o baião/ Eu já dancei balancê/Xamego, samba e xerém/Mas o baião tem um quê/Que as outras danças não têm.” Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira(1915-1979) Baião. 1946.

Rita Lee e Roberto Carvalho talvez observando necessidades individuais pediram: “Baila Comigo!/Como se baila na tribo/Baila Comigo! Lá no meu esconderijo...” Baila Comigo. 1980.

Assim, dançar é ao mesmo tempo um meio para a ampliação do autoconhecimento e uma terapia corporal. O lugar de dançar é aquele onde se resgata a plenitude da presença no “aqui e agora”, ampliando a capacidade de vincular a si mesmo e ao outro, vindo cada gesto de dentro para fora numa coerência existencial. Dançar é um movimento que flui em direção à terapia corporal e ao prazer de conhecer a si mesmo.

O Xerém o Balancê e as demais danças de roda revelam a expressão da criatividade. Sendo um dos símbolos coletivos, as danças de roda fazem a inclusão de cada participante em pé de igualdade fazedouro. Neste sentido, dançar pode involuir a ansiedade, a agressividade, e aumentar o esforço coordenado dos vários órgãos envoltos na realização dos movimentos corporais.

O Ser primitivo dançava para seus deuses, para seus herois e para a sua comunidade. Manifestava as emoções vividas através de movimentos do corpo físico. A luz para um melhor entendimento de dançar pode residir no conceito de vivência explicitado por Rolando Toro em 1968: “Trata-se de uma experiência vivida com grande intensidade num lapso de tempo aqui - agora, abarcando as funções emocionais, sinestésicas e orgânicas”.

Qualquer idade é propícia para dançar e todos os seres têm sua própria dança. O objetivo é aprofundar-se no mundo das emoções e encetar uma boa terapia corporal. Não se trata de dançar necessariamente com coreografias preestabelecidas- isso também é salutar, ou com ritmos previamente quantificados, mas de dançar cada música com o ritmo e a coreografia que cada corpo físico tem dentro de si para essa música, pois dançar pode produzir enlevo simplesmente ao mover o corpo físico no ritmo livre.

Gisele Parreira arremata brilhantemente: “Dançar é um processo lindo e rico para repensarmos a vida enquanto dançamos e nos descobrimos na dança, na expansão de si mesmo, no tempo e no espaço, uma verdadeira magia, com resultados impressionantes no que tange à transformação no aspecto existencial.”www.biodanzagp.com.br

Dançar também é movimentar livremente o corpo físico em harmonia com o ritmo necessário para ativar as funções que organiza as batidas do coração e a respirabilidade, permitindo sentir a grandeza deste nosso maior patrimônio. Todos dançam sua própria dança, e cada dança é bonita e única. A princípio, as regras são: Virar, mexer, e dançar conforme a música.

Saiba Mais:

www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica
www.holopedia.com.br
¹ Dançar a Vida. a) Roger Garaudy. Editora Nova Fronteira 1980.
² Três Iniciados: O Caibalion. Editora Pensamento
>Raimundo Amim Lima Haddad - CRT 38326 - Terapeuta Holístico
Raimundo Amim Lima Haddad - CRT 38326 - Terapeuta Holístico, trabalha com Reiki, Calatonia, I Ching, Florais, Terapia Corporal e Fitoterapia, dentre outras técnicas.


Texto original de: http://www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica/arteterapia-estetica/secoes-arteterapia-artigos/arteterapia/361-dancateria.html#ixzz2NTUhIov5
Direitos Autorais: SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS


Dançar é uma arte de expressão importante desde épocas remotas. Um corpo físico que dança traz consigo uma complexidade alegórica que se manifesta como corporeidade singular.

A corporalidade pode ser também definida como sendo o instante encantado e mágico “aqui e agora”. Rolando Toro Araneda (1914-2010), criou um sistema de movimento humano com efeitos terapêuticos, cuja metodologia é vivencial: a Biodanza. O princípio norteador da Biodanza é o Biocêntrico, onde a vida é o centro a ser retroalimentada, cuidada, promovida e sustentada.
A psicanalista e Didata em Biodanza Gisele Parreira afirma: “Acredito na Biodanza pelo grande poder da dança na integração da identidade e na expressão autêntica de si mesmo de forma progressiva e continuada, levando a se conhecer e integrar pelo sentir e pelo movimento. A pessoa vai percebendo que não basta fazer por fazer, mas sentir o que faz, e que cada gesto no cotidiano é a dança da vida, que estabelece uma conexão mais profunda consigo mesmo, fornecendo ao organismo mais vitalidade, imunidade e integração, como resultado de um equilíbrio neuroendócrino do sistema límbico, numa dança de reaprendizagem das funções orgânicas.” www.biodanzagp.com.br

Para o filósofo francês Roger Garaudy (1913-2012), “a dança é um modo de existir.” ¹

Para os Três Iniciados, no Princípio de Rítmo: “Tudo tem fluxo e refluxo; tudo têm suas marés; tudo sobe e tudo desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação.Este Princípio contém a verdade que em tudo se manifesta um movimento para diante e para trás, um fluxo e refluxo, um movimento de atração e repulsão. Existe sempre uma ação e uma reação, uma marcha e uma retirada, uma subida e uma descida. Isso acontece nas coisas do Universo, nos homens, nos animais, na mente e na energia da matéria. ” ²No centro do pé o momento presente; na parte distal o futuro.

Santo Agostinho de Hipona (354-430), dizia que louvava a dança e orava para que homens e mulheres aprendessem a dançar “senão, os anjos do céu não saberão o que fazer...”

Noel Rosa(1910-1937), numa compreensão repentina e intuitiva definiu insofismavelmente que: “Sambar é chorar de alegria/ é sorrir de nostalgia/ dentro da melodia”. Noel Rosa e Vadico(Oswaldo Gogliano-1910-1962). Feitio de Oração. 1932.

Luiz Gonzaga (1912-1989), o Rei do Baião, para que a dança nordestina se tornasse acessível a um maior número de interessados, ensinou cantando: “Eu vou mostrar pra vocês/Como se dança o baião/E quem quiser aprender/ É favor prestar atenção/Morena chega pra cá/ Bem junto ao meu coração/ Agora é só me seguir/Pois eu vou dançar o baião/ Eu já dancei balancê/Xamego, samba e xerém/Mas o baião tem um quê/Que as outras danças não têm.” Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira(1915-1979) Baião. 1946.

Rita Lee e Roberto Carvalho talvez observando necessidades individuais pediram: “Baila Comigo!/Como se baila na tribo/Baila Comigo! Lá no meu esconderijo...” Baila Comigo. 1980.

Assim, dançar é ao mesmo tempo um meio para a ampliação do autoconhecimento e uma terapia corporal. O lugar de dançar é aquele onde se resgata a plenitude da presença no “aqui e agora”, ampliando a capacidade de vincular a si mesmo e ao outro, vindo cada gesto de dentro para fora numa coerência existencial. Dançar é um movimento que flui em direção à terapia corporal e ao prazer de conhecer a si mesmo.

O Xerém o Balancê e as demais danças de roda revelam a expressão da criatividade. Sendo um dos símbolos coletivos, as danças de roda fazem a inclusão de cada participante em pé de igualdade fazedouro. Neste sentido, dançar pode involuir a ansiedade, a agressividade, e aumentar o esforço coordenado dos vários órgãos envoltos na realização dos movimentos corporais.

O Ser primitivo dançava para seus deuses, para seus herois e para a sua comunidade. Manifestava as emoções vividas através de movimentos do corpo físico. A luz para um melhor entendimento de dançar pode residir no conceito de vivência explicitado por Rolando Toro em 1968: “Trata-se de uma experiência vivida com grande intensidade num lapso de tempo aqui - agora, abarcando as funções emocionais, sinestésicas e orgânicas”.

Qualquer idade é propícia para dançar e todos os seres têm sua própria dança. O objetivo é aprofundar-se no mundo das emoções e encetar uma boa terapia corporal. Não se trata de dançar necessariamente com coreografias preestabelecidas- isso também é salutar, ou com ritmos previamente quantificados, mas de dançar cada música com o ritmo e a coreografia que cada corpo físico tem dentro de si para essa música, pois dançar pode produzir enlevo simplesmente ao mover o corpo físico no ritmo livre.

Gisele Parreira arremata brilhantemente: “Dançar é um processo lindo e rico para repensarmos a vida enquanto dançamos e nos descobrimos na dança, na expansão de si mesmo, no tempo e no espaço, uma verdadeira magia, com resultados impressionantes no que tange à transformação no aspecto existencial.”www.biodanzagp.com.br

Dançar também é movimentar livremente o corpo físico em harmonia com o ritmo necessário para ativar as funções que organiza as batidas do coração e a respirabilidade, permitindo sentir a grandeza deste nosso maior patrimônio. Todos dançam sua própria dança, e cada dança é bonita e única. A princípio, as regras são: Virar, mexer, e dançar conforme a música.

Saiba Mais:

www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica
www.holopedia.com.br
¹ Dançar a Vida. a) Roger Garaudy. Editora Nova Fronteira 1980.
² Três Iniciados: O Caibalion. Editora Pensamento
>Raimundo Amim Lima Haddad - CRT 38326 - Terapeuta Holístico
Raimundo Amim Lima Haddad - CRT 38326 - Terapeuta Holístico, trabalha com Reiki, Calatonia, I Ching, Florais, Terapia Corporal e Fitoterapia, dentre outras técnicas.


Texto original de: http://www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica/arteterapia-estetica/secoes-arteterapia-artigos/arteterapia/361-dancateria.html#ixzz2NTUhIov5
Direitos Autorais: SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS

http://www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica/arteterapia-estetica/secoes-arteterapia-artigos/arteterapia/361-dancateria.html












 

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