quarta-feira, 6 de junho de 2012

A VENTURA DO SER ... BIODANZA UM CAMINHO ... MUITAS POSSIBILIDADES ! CONFIRME PRESENÇA

OS 7 (SETE) PODERES DA BIODANZA
 
O êxito pedagógico e terapêutico de Biodanza deve a seus efeitos sobre o organismo como um todo e ao seu poder de reabilitação existencial, e são os seguintes:
1. Poder musical.
2. Poder da dança integradora.
3. Poder da metodologia vivencial.
4. Poder deflagrador da caricia.
5.
Poder do transe.
6.
Poder da expansão da consciência.
7.
Poder do grupo.

Cada um deles tem, por si mesmos um efeito transformador. Relacionados em um conjunto coerente, mediante um modelo teórico cientifico, constituem um leque de ecofatores de extraordinários efeitos, capazes de influir até nas linhas de programação genética.Rolando Toro Araneda

Vivemos racionalmente demais, dissociando nosso corpo de nossas emoções. A biodança tenta voltar a integrá-los e, ao mesmo tempo, mudar as atitudes existenciais que não nos permitem viver com saúde.
Qualquer idade é propícia e todos os seres têm sua própria dança. Trata-se de um sistema de trabalho que enfoca a integração do pensar, o fazer e o sentir da pessoa, o que assegura sua saúde tanto física quanto psicológica e espiritual.

Seu criador foi o antropólogo chileno Rolando Toro, que sintetizou diversas técnicas de trabalho corporal num mesmo modelo teórico.

O nome biodança tem a ver com o aspecto primordial do movimento. O homem primitivo dançava para Deus, as estrelas, e dançava também para cortejar. Manifestava suas emoções através do corpo.
Em nossa cultura ocidental, excluímos o corpo. Logo, a biodança se propõe a recuperar essa integração para possibilitar a existência de pessoas mais saudáveis, menos neuróticas.

A chave disso está no conceito de vivência: trata-se de uma experiência vivida com grande intensidade por um indivíduo num lapso de tempo aqui-agora, abarcando as funções emocionais, sinestésicas e orgânicas (Rolando Toro, 1968).

A biodança trata de induzir as pessoas a terem vivências integrativas através da dança, capazes de expressar a identidade, modificar o estilo de vida e restabelecer a ordem biológica.

A partir do movimento, entra-se contato com esse núcleo que está dentro da gente, e que às vezes fica desconectado por excesso de atividade cerebral, já que em nossa cultura somos muito racionais.
Fazem-se exercícios orientados para trabalhar o que as pessoas "civilizadas" têm de menos evoluído, ou seja, o afetivo e as emoções. Logo, praticando a biodança, podem emergir conteúdos da infância, conteúdos reprimidos, o pranto e todo um mundo de emoções que às vezes assustam um pouco, mas que fazem parte de nossa integridade.

Porque o objetivo é se submergir no mundo das emoções e começar a entrar em contato com essa identidade que temos - mas de maneira vivencial, não racional.

Existem linhas diferentes de vivência: de vitalidade, de sexualidade, de criatividade, de afetividade e de transcendência. As cinco linhas se relacionam entre si e se estimulam reciprocamente.

Cada linha de vivência está relacionada a certos instintos e a certos tipos de emoções:


A ativação freqüente de determinados tipos de vivências reorganiza as reações que, em cada um desses aspectos, temos frente à vida.

Cada tipo de vivência se relaciona a certos tipos de comportamento e de experiências vividas:


A biodança é a dança da vida. Lembro que isso foi a primeira coisa que me disseram quando fui à primeira aula. Mas não se trata de dançar à base de coreografias preestabelecidas, mas de dançar cada música com o ritmo e a coreografia que cada corpo em particular tem dentro de si para essa música, já que todos temos ritmo dentro de nós. Para a biodança não há quem "dance bem" e quem "dance mal": todos dançam sua própria dança, e cada dança é bonita, porque é única.

Dois elementos são fundamentais: a música e as demais pessoas que compõem o grupo - já que a biodança se faz sempre em grupo, como nossos antepassados faziam seus bailes em torno de uma fogueira. Isso porque, no baile em conjunto, ao mesmo tempo em que se dança, se trabalha a relação com os demais

A biodança tem seus fundamentos biológicos, já que as vivências integradoras ativam e harmonizam as funções límbico-hipotalâmicas.

O sistema límbico é o conjunto de estruturas cerebrais que intervem na regulação da conduta flexível, dos instintos e emoções. Assim, o hipotálamo (uma região do cérebro que constitui um centro neuro- secretor que regula outros órgãos e glândulas e contém centros vegetativos que controlam o metabolismo, a pressão arterial e outras funções.

As vivências têm sua representação fisiológica no sistema límbico. Por sua vez, este sistema abarca as funções do hipocampo, amídala cerebral e hipotálamo; e o hipotálamo regula a hipófise, que por sua vez influencia o sistema endocrinar.

As vivências estimulam a região límbico-hipotalâmica e a hipófise, que estimula, por sua vez, as glândulas sexuais, a tiróide e a glândula supra-renal.

Não há idade certa para se começar a fazer biodança, ainda que a maioria dos grupos existentes sejam compostos por adultos. Para praticá-la, tampouco é necessário ter uma aptidão particular.

A princípio, as regras da aula são se mexer, se manifestar e se divertir com os demais. Depois de seis meses de trabalho contínuo (uma aula por semana), começa-se a se perceber alguns resultados no comportamento cotidiano.

Um século de experiências psico-terapêuticas - diz Rolando Toro - demonstrou que tornar conscientes os conflitos inconscientes não modifica comportamentos. Somente as vivências induzem efeitos modificadores profundos. Por isso, as iniciativas existenciais devem partir da vivência.

Qualquer momento é propício para se começar.



 
O ser humano pode passar a vida toda cego, surdo e completamente desprovido dos sentidos do olfato e do paladar, mais não poderá sobreviver de modo algum sem as funções desempenhadas pela pele.  saiba mais: www.biodanzagp.com.br